"A estratégia empresarial da Bosch demonstrou a sua eficácia"
20 Fevereiro 2009 - Franz Fehrenbach, presidente da Alta Gerência do Grupo Bosch.
Embora se espere que o ano 2009 seja duro e difícil, os investimentos em I+D manter-se-ão num nível alto e será ampliada a presença internacional.
O Grupo Bosch espera que o ano 2009 seja um dos exercícios mais difíceis dos últimos tempos devido à situação má da economia mundial que afecta fortemente a indústria automóvel. Mas a empresa quer seguir as suas actividades sem realizar cortes drásticos. “O nosso objectivo é, na medida do possível, superar esta fase difícil com a equipa que temos”. Disse Franz Fehrenbach, presidente da Alta Gerência do Grupo Bosch. Mas nos países onde não existem medidas como a redução da jornada laboral ou expedientes de regulação de emprego (ERE), a cumprimento desse objectivo será mais difícil.
Sem cortes nos investimentos no futuro
Fehrenbach explica que “Deveremos alcançar o equilíbrio difícil entre a poupança e os investimentos importantes para o futuro”.
Continuarão, por exemplo, com os planos de ampliação do centro de desenvolvimento de Abstatt (Alemanha) e na compra do terreno para o centro de investigação de Malmsheim (Alemanha). A Bosch tão pouco realizará cortes na formação Professional. Em todo o mundo, a Bosch está a formar actualmente 6.000 jovens.
O exercício 2008, aquém das expectativas
A clara debilidade do desenvolvimento económico em todo o mundo marcou também o desenvolvimento do Grupo Bosch durante o exercício 2008. Apesar da forte subida do euro, as vendas e os benefícios durante o primeiro semestre foram satisfatórios, com uma subida das vendas de aproximadamente 5 por cento, sem contar com as flutuações do câmbio. Mas no segundo semestre, e muito especialmente no último trimestre, produziram-se retrocessos importantes em algumas áreas. As vendas do Grupo Bosch foram, segundo as cifras preliminares disponíveis, de cerca de 45.000 milhões de euros, isto é, cerca de 2,8 por cento inferiores às do ano anterior. Se se aplicar um câmbio constante, o retrocesso estaria em cerca de 0,6 por cento em comparação com o ano anterior. As maiores caídas produziram-se no sector da Técnica Automóvel com uma redução de cerca de 7 por cento.
A nível regional, o Grupo Bosch sofreu o maior retrocesso na América do Norte com uma redução de cerca de 15 por cento. Na Europa, as vendas reduziram-se cerca de 2 por cento em relação ao ano anterior. Também na Ásia as vendas caíram fortemente nos últimos meses, de forma que a sua progressão ficou-se em 2,3 para todo o ano.
Uma boa posição estratégica
Apesar das condições macro extremamente difíceis, Fehrenbach expressou a sua confiança: “Estamos convencidos de que a nossa orientação estratégica de diversificação, internacionalização e orientação temática que está expressa no nosso slogan ‘Inovação para a vida’, é a correcta e que nos proporcionará uma boa posição”. Para se conseguir um bom desenvolvimento futuro, foram realizadas em 2008 uma série de aquisições e participações em sociedades importantes. Especialmente com a entrada no sector da energia foto voltaica graças à compra da sociedade Solar Energy AG. Mas também se encontraram novos sócios para assegurar uma posição líder em determinadas áreas de futuro. Por exemplo, para o desenvolvimento de baterias de iões de lítio criou-se uma joint venture com a Samsung, o que garantirá à Bosch no futuro uma papel importante no mercado da mobilidade técnica. Também se criou uma empresa conjunta com a Mahle para cobrir as crescentes necessidades de turbo-compressores para a melhoria da eficiência dos motores de combustão.
Grande capacidade inovadora
Durante o ano anterior, a Bosch continuou a reforçar a sua posição como impulsionador de inovações com o registo de mais e 3.850 patentes, isto é, cerca de 18 por cento mais que no ano de 2007, que já tinha registado um recorde de registos. Os gastos com I+D aumentaram cerca de 8 por cento alcançando a cifra de 3.900 milhões de euros. Como resultado deste esforço pelas inovações, o desenvolvimento de produtos inovadores contribuiu de forma importante para o desenvolvimento das vendas em todas as áreas empresariais. Na área da Técnica Automóvel podemos nomear como exemplos o sistema de injecção directo de gasolina e o sistema Start/Stop.
Ampliação da presença em todo o mundo
A internacionalização do Grupo Bosch também prosseguiu durante o exercício de 2008. Neste processo abriram-se mercados e reforçaram-se os já existentes. A Bosch ampliou a sua participação nas filiais regionais do Japão e Índia a 100 por cento, ficando assim integradas na sua totalidade no Grupo Bosch. No Vietname e na Indonésia, a Bosch criou novas sociedades regionais para poder beneficiar do crescimento da zona. No Vietname encontra-se em construção a primeira fábrica e espera-se a sua inauguração ainda durante este exercício. Nesta unidade fabricar-se-ão diversos elementos de accionamento para as transmissões automáticas contínuas dos veículos. Em Singapura e em São Petersburgo, construíram-se novos centros de investigação e de tecnologia para reforçar a rede de investigação mundial. Na Mongólia Interior, uma região da Republica Popular a China, em finais de Novembro de 2008 entrou em funcionamento um novo circuito de provas de Inverno para a área automóvel. “Estas instalações permitem-nos realizar um acessoramento mais estreito aos nossos clientes no mercado asiático”. A Bosch está actualmente representada em 150 países através de sociedades regionais e filiais.
20 Fevereiro 2009 - Franz Fehrenbach, presidente da Alta Gerência do Grupo Bosch.
Embora se espere que o ano 2009 seja duro e difícil, os investimentos em I+D manter-se-ão num nível alto e será ampliada a presença internacional.
O Grupo Bosch espera que o ano 2009 seja um dos exercícios mais difíceis dos últimos tempos devido à situação má da economia mundial que afecta fortemente a indústria automóvel. Mas a empresa quer seguir as suas actividades sem realizar cortes drásticos. “O nosso objectivo é, na medida do possível, superar esta fase difícil com a equipa que temos”. Disse Franz Fehrenbach, presidente da Alta Gerência do Grupo Bosch. Mas nos países onde não existem medidas como a redução da jornada laboral ou expedientes de regulação de emprego (ERE), a cumprimento desse objectivo será mais difícil.
Sem cortes nos investimentos no futuro
Fehrenbach explica que “Deveremos alcançar o equilíbrio difícil entre a poupança e os investimentos importantes para o futuro”.
Continuarão, por exemplo, com os planos de ampliação do centro de desenvolvimento de Abstatt (Alemanha) e na compra do terreno para o centro de investigação de Malmsheim (Alemanha). A Bosch tão pouco realizará cortes na formação Professional. Em todo o mundo, a Bosch está a formar actualmente 6.000 jovens.
O exercício 2008, aquém das expectativas
A clara debilidade do desenvolvimento económico em todo o mundo marcou também o desenvolvimento do Grupo Bosch durante o exercício 2008. Apesar da forte subida do euro, as vendas e os benefícios durante o primeiro semestre foram satisfatórios, com uma subida das vendas de aproximadamente 5 por cento, sem contar com as flutuações do câmbio. Mas no segundo semestre, e muito especialmente no último trimestre, produziram-se retrocessos importantes em algumas áreas. As vendas do Grupo Bosch foram, segundo as cifras preliminares disponíveis, de cerca de 45.000 milhões de euros, isto é, cerca de 2,8 por cento inferiores às do ano anterior. Se se aplicar um câmbio constante, o retrocesso estaria em cerca de 0,6 por cento em comparação com o ano anterior. As maiores caídas produziram-se no sector da Técnica Automóvel com uma redução de cerca de 7 por cento.
A nível regional, o Grupo Bosch sofreu o maior retrocesso na América do Norte com uma redução de cerca de 15 por cento. Na Europa, as vendas reduziram-se cerca de 2 por cento em relação ao ano anterior. Também na Ásia as vendas caíram fortemente nos últimos meses, de forma que a sua progressão ficou-se em 2,3 para todo o ano.
Uma boa posição estratégica
Apesar das condições macro extremamente difíceis, Fehrenbach expressou a sua confiança: “Estamos convencidos de que a nossa orientação estratégica de diversificação, internacionalização e orientação temática que está expressa no nosso slogan ‘Inovação para a vida’, é a correcta e que nos proporcionará uma boa posição”. Para se conseguir um bom desenvolvimento futuro, foram realizadas em 2008 uma série de aquisições e participações em sociedades importantes. Especialmente com a entrada no sector da energia foto voltaica graças à compra da sociedade Solar Energy AG. Mas também se encontraram novos sócios para assegurar uma posição líder em determinadas áreas de futuro. Por exemplo, para o desenvolvimento de baterias de iões de lítio criou-se uma joint venture com a Samsung, o que garantirá à Bosch no futuro uma papel importante no mercado da mobilidade técnica. Também se criou uma empresa conjunta com a Mahle para cobrir as crescentes necessidades de turbo-compressores para a melhoria da eficiência dos motores de combustão.
Grande capacidade inovadora
Durante o ano anterior, a Bosch continuou a reforçar a sua posição como impulsionador de inovações com o registo de mais e 3.850 patentes, isto é, cerca de 18 por cento mais que no ano de 2007, que já tinha registado um recorde de registos. Os gastos com I+D aumentaram cerca de 8 por cento alcançando a cifra de 3.900 milhões de euros. Como resultado deste esforço pelas inovações, o desenvolvimento de produtos inovadores contribuiu de forma importante para o desenvolvimento das vendas em todas as áreas empresariais. Na área da Técnica Automóvel podemos nomear como exemplos o sistema de injecção directo de gasolina e o sistema Start/Stop.
Ampliação da presença em todo o mundo
A internacionalização do Grupo Bosch também prosseguiu durante o exercício de 2008. Neste processo abriram-se mercados e reforçaram-se os já existentes. A Bosch ampliou a sua participação nas filiais regionais do Japão e Índia a 100 por cento, ficando assim integradas na sua totalidade no Grupo Bosch. No Vietname e na Indonésia, a Bosch criou novas sociedades regionais para poder beneficiar do crescimento da zona. No Vietname encontra-se em construção a primeira fábrica e espera-se a sua inauguração ainda durante este exercício. Nesta unidade fabricar-se-ão diversos elementos de accionamento para as transmissões automáticas contínuas dos veículos. Em Singapura e em São Petersburgo, construíram-se novos centros de investigação e de tecnologia para reforçar a rede de investigação mundial. Na Mongólia Interior, uma região da Republica Popular a China, em finais de Novembro de 2008 entrou em funcionamento um novo circuito de provas de Inverno para a área automóvel. “Estas instalações permitem-nos realizar um acessoramento mais estreito aos nossos clientes no mercado asiático”. A Bosch está actualmente representada em 150 países através de sociedades regionais e filiais.